quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

LEGO ZOOM (educação tecnológica)


Narração do desenvolvimento de um projeto interdisciplinar

Tema: Tempo
Público alvo: alunos da 5ª. Série ensino fundamental


Leny Pimenta

“ (...)reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar...{e} compreender que as histórias individuais são parte integrantes de histórias coletivas” (PCNs-Brasil, 1998, p.43).

O objetivo desse trabalho é o de apresentar alguns resultados da experiência de desenvolver o conceito “tempo” sob o ponto de vista da História, ampliando para outras áreas do conhecimento dentro de uma prática do conteúdo curricular.
Entendendo que os diversos conceitos de “tempo” podem ser apreendidos ao longo de uma variedade de estudos interdisciplinares procuramos desenvolver um “espaçograma” evidenciando “tempo” como eixo temático e com possibilidades de relações entre disciplinas. Focamos o “tempo” em algumas dimensões: o cronológico, o vivido (social) e o histórico, tentando despertar no aluno a existência de outros tempos, possibilitando assim o estabelecimento de relações entre passado/presente através do reconhecimento de transformações e permanências.
“Esse movimento de tempo entendido como contradição e não como evolução progressiva – permite a reconstrução crítica” (CENP,1992, p.21).
A multidimensionalidade do tema, que colocamos como eixo temático, possibilitou a interlocução dos conteúdos de Ciências que tratam da concepção do tempo cíclico da natureza e do uso efetivo da razão para compreender e explicar a realidade estabelecendo relações entre observação e investigação; essas relações permitiram comparações e possibilitaram a compreensão dos fenômenos naturais e sociais com o tempo histórico quando tratamos de povos. Bakhtin, ao discutir o conceito de tempo, faz referências buscando indícios da marca do tempo na natureza e na vida do homem.
“O tempo se revela acima de tudo na natureza: no movimento do sol e das estrelas,... nos indícios sensíveis e visuais das estações do ano. Tudo isso relacionado aos movimentos que lhe correspondem na vida do homem (com seus costumes, sua atividade, seu trabalho) e que constituem o tempo cíclico,....Por outro lado, temos os sinais visíveis, mais complexos, do tempo histórico propriamente dito, as marcas visíveis das atividades criadora do homem, as marcas impressas por sua mão e por seu espírito: cidades, ruas, casas, obras de arte e de técnica, estrutura social, etc.” (BAKHTIN, 1997, p.243).

Desenvolvimento de atividades

No início das atividades, notei que os alunos tinham mais facilidade em assimilar textos históricos que narravam acontecimentos presentes, do que os textos históricos relacionados ao passado. Observando as causas das dificuldades notei que em grande parte delas estavam relacionadas, ao não domínio do conceito de temporalidade. Tentei facilitar o entendimento explorando os diferentes conceitos de tempo elaborando uma explicação superficial e imediata, mas foi praticamente em vão, pois percebi que meu discurso dificultou ainda mais o aprendizado. Tentei outro modo, considerei necessário desenvolver aulas introdutórias com os conceitos teóricos de tempo. Perseguindo os objetivos propostos pesquisamos e fizemos estudo de textos que apresentavam várias definições de tempo, em várias áreas do conhecimento; História, Geografia, Ciências ; o levantamento de idéias prévias sobre a questão dia e noite, direcionando para a contagem do tempo em dias, formados por 24 horas ( dia e noite) e em anos de aproximadamente 365 dias. Esses processos estão postos pelos fenômenos naturais, objeto de estudo da disciplina de Ciências. O objetivo era identificar nesse momento, qual era o entendimento dos alunos sobre a contagem do tempo. Solicitei auxilio da Profa. de Ciência e Tecnologia para que desenvolvêssemos com os alunos a montagem de um planetário. Assistimos inicialmente um vídeo produzido pela TV Cultura sobre Movimentos de rotação e translação que explicam o giro da terra, seus movimentos, a relação existente entre os movimentos e o dia e a noite e apresentam uma atividade que esclarece a confusão entre o movimento da Terra e o aparente movimento do Sol no céu. Após, fomos para a parte prática de construção do planetário, foi fantástica essa parte, utilizamos como ferramenta os blocos LEGO, já que os alunos estavam acostumados a trabalharem com esse material, dividimos a classe em equipes compostas de 4 alunos, conforme já estavam também acostumados a trabalhar nessa disciplina, distribuímos as maletas LEGO[1] (n°. 9645 mecanismos simples e motorizados) uma para cada equipe. Os alunos desenvolveram a montagem e simularam os movimentos de rotação e translação compreendendo de forma concreta como acontecem o dia e noite, as estações e até a eclipse solar e lunar.
A passagem para o raciocínio abstrato ainda não foi completada, daí a necessidade de os alunos verem, sentirem, tocarem concretamente conforme o demonstrado na operação LEGO e o tempo histórico se começa a ter sentido a partir da história de vida individual e aos poucos se insere na coletiva (família, escola, clubes...).
Atividades extra-classe

Foram propostas: uma atividade de observação, no final de semana: “O que o Sol e a Lua fazem durante o dia de 24 horas”; outra de elaboração de texto sobre “A História da Minha Vida” e depois a “História “de Vida dos Meus Pais” com o relato marcante de diversos períodos de vida, um pequeno memorial, incluindo:
Ø O meu tempo de vida enquanto bebê,
Ø O meu tempo de vida enquanto criança,
Ø O meu tempo de vida de estudo enquanto aluno.

Desse modo, à medida que os alunos partilhavam suas histórias, iam se percebendo participantes do mesmo tempo e período: nascimento na mesma década, moram na mesma cidade, estudam na mesma escola, gostam das mesmas brincadeiras, se gostam... Atuam como personagens na vida dos coleguinhas e na história presente. Então, “a vida” dos pais entra em cena. O passado dos pais determina, de certa maneira, o desfecho do presente, na vida do filho. Concluí que se estamos vinculados ao passado dos nossos pais, posso perfeitamente trabalhar a idéia de que estamos vinculados ao passado da História oficial.
“A destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à gerações passadas – é um fenômeno mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem” (HOBSBAWM, 1995, p.13).

Idéias prévias

O levantamento das idéias prévias baseia-se na concepção de que “(...) o aprendizado das crianças começa muito antes delas freqüentarem a escola, qualquer situação de aprendizado com a qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia...o aprendizado tal qual ocorre na idade pré-escolar difere nitidamente do aprendizado escolar, o qual está voltado para a assimilação de fundamentos do conhecimento científico.” (VYGOTSKY,1999, p.110).
Os alunos estudam na disciplina de Ciências os movimentos da Terra; o aparente movimento do Sol e a relação existente entre estes e o fenômeno dia e noite. Só que todos já conheciam o movimento do Sol que nasce e se põe, formando o dia claro e escuro e a seqüência de “um dia atrás do outro” como se diz no provérbio popular. Nesse momento coube uma intervenção:
-Os dias passam; um depois do outro, formando os meses e o ano. Vocês sabem explicar como isso acontece?
-Eu sei, o Sol nasce, anda no céu e depois desaparece e depois vem a lua.
Outro diz: –O Sol não nasce, ele fica sempre no céu, é que ele esconde para a lua aparecer, eles não se encontram.
Quando a ênfase do estudo está centrada na aprendizagem de um conceito específico é conveniente que as atividades realizadas para tal fim se baseiem em fatos e acontecimentos que os alunos já conheçam ou saibam de certa forma.

Assim, foi que iniciamos o desenvolvimento do tema, com um diálogo sobre a concepção da formação do dia (claro/escuro). No dialogar, observei as idéias prévias, buscando sintetizar as diversas compreensões sobre o conceito de tempo.
Interessante que ao apresentar o tema que seria estudado notei que alguns alunos tentavam “(...) atribuir um sentido inicial ao novo conteúdo partindo de conhecimentos que supõem ou intuem que estão relacionados”. ( Miras, 1998,p.69).
Perguntei aos alunos: Quando o céu está escuro enxergamos várias estrelas, mas durante o dia não, só vemos o sol. Onde estão as estrelas que vemos a noite?
Responderam: No Japão.
Perguntei: Por quê?
Responderam: Porque quando aqui tá claro, no Japão ta escuro e quando fica escuro aqui, lá fica claro.
Com respostas, aparentemente equivocada, eles demonstraram serem capazes de associarem rapidamente a questão nova para eles, com conhecimentos previamente adquiridos. No desenvolver das demais atividades outros saberes foram revelando-se, esclarecendo pouco a pouco o que cada um realmente conhece ou se permite estar conhecendo.
“Dada à dificuldade de poder avaliar detalhadamente o conjunto dos conhecimentos prévios necessários, pode ser conveniente e ao mesmo tempo mais útil fazer uma exposição global..., adiando a avaliação de aspectos mais específicos ou pontuais, para o início ou durante as lições concretas” (MIRAS, 1998, p.73).
O entendimento formado no dia a dia fora da escola, nesse caso específico, criou uma compreensão parcial dos acontecimentos. A incompreensão, do desenvolvimento dos fenômenos que determinam a formação do dia de 24 horas e o ano de 365 dias, propiciando ao homem a demarcação de tempo em uma seqüência cronológica dificultam o entendimento de que são os movimentos da Terra que viabilizam a existência dos “Tempos Históricos.” Buscamos verificar qual havia sido o entendimento sobre os conceitos apresentados pelo vídeo após exibição, levantando algumas questões alguns conseguiram relacionar o aparente movimento do Sol com o real movimento da Terra; mas quando passamos para a construção do planetário percebemos que praticamente todos os alunos internalizaram os conceitos. Aceitando o aprendizado como satisfatório, através dos relatos demonstrou a eficiência da interação com os conteúdos de Ciências. Grande parte dos alunos, demonstraram ter algumas noções sobre os movimentos da Terra – conceitos previamente assimilados nos estudos anteriores, o que nos permitiu avançar mais na questão de que são esses fenômenos naturais que marcam o tempo. Nesse momento, todos nós sabíamos o que estávamos procurando, o entendimento das diferentes atuações dos fenômenos terrestres ( e os astros a sua volta) no tempo e na história. O perceber a relação do tempo cronológico, com os fenômenos naturais e a participação da cronologia, na documentação do tempo histórico auxiliaram na construção da narrativa histórica. Pressupostos confirmados nos trabalhos apresentados sobre História de Vida.
“Os conceitos permitem-nos organizar a realidade (...) Um conceito cientifico não é um conceito isolado, mas faz parte de uma hierarquia ou rede de conceitos” (POZO, 1998, p. 21).
Na construção do conceito “tempo” é necessário estabelecer uma relação entre o tempo cronológico, o tempo social (vivido) e o tempo histórico. Conhecer o conceito de “tempo” demarcado em seqüência linear, dia, meses e anos, é fundamentalmente para o entendimento buscado. A construção de conceitos é um dos grandes problemas da aprendizagem atual. Muitos professores pretendem conseguir que seus alunos aprendam conceitos, e descobrem que estes somente são capazes de repetir, mas não de compreender de forma significativa, comprometendo assim a elaboração de novos conceitos.
Para que os fatos históricos adquiram significados, os alunos precisam aprender conceitos que lhe permitam interpretá-los.

Considerações finais

A construção do conceito tempo ou de outros conceitos estruturantes, que atuam como auxiliares na compreensão dos conceitos específicos do conhecimento histórico, precisa fazer parte das preocupações dos professores e especialistas. Ao mesmo tempo deve-se compreender que os significados não são estáticos, “(...) são construídos ao longo da história dos grupos humanos, com base nas relações dos homens com o mundo físico e social em que vivem, eles estão em constante transformação” (OLIVEIRA, 1997, p. 48).

Referências bibliográficas

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CENP, Secretaria do Estado da Educação ( Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas) Proposta Curricular para o ensino de História.

BAKHTIN, Mikail. Estética da Criação Verbal. Trad. Maria Ermantina , Galvão G. Pereira. Martins Fontes, São Paulo, 1997.

HOBSBAWM, E. Era dos Extremos. O Breve Século XX 1914-1991, trad. Marcos Santarrita. São Paulo. Cia das Letras, 1995.

MIRAS, Mariana. O construtivismo na sala de aula: um ponto de partida para a aprendizagem de novos conteúdos - conhecimentos prévios. – Editora ASA.

POZO, Juan Ignácio. Teorias cognitivas da aprendizagem. Editora Artmed, 1998.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.


[1]LEGO blocos – maletas próprias para o desenvolvimento de Educação tecnológica, composto de protótipos semelhantes ao mundo real. Utilizando uma abordagem prática, os produtos utilizados (Lego) auxiliam a criança a obter uma compreensão do mecanismo, causa e efeito, experimentação básica com foco em explorar a lógica, busca natural da criança por investigar a forma que o mundo é organizado e como ele funciona.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Relatos de experiência - revista Camine UNESP

Relatos de experiência (lançamento 12/11/09)
ANÁLISE DE RESULTADOS DE AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS PARA
A EDUCAÇÃO BÁSICA
Reports of experience
ANALYSIS OF RESULTS OF EVALUATIONS TO THE INSTITUTIONAL
BASIC EDUCATION

Leny André Pimenta
leny@cocfranca.com.br
http://lattes.cnpq.br/8402199939092825

CAMINE: Cam. Educ. = Ways Educ., Franca, SP, Brasil - eISSN 2175-4217 – está licenciada sob Licença Creative Commons

RESUMO
Este artigo apresenta os passos da avaliação aplicados na educação básica das escolas COC na cidade de Franca-sp. E estabelece os parâmetros para a auto-avaliação institucional através doprocesso de tomada de consciência das pessoas envolvidas a partir da participação e da reflexão coletiva a partir de relatos de experiências.

Palavras-chave: COC Franca. educação básica. avaliação. autoavaliação institucional. Aprendizagem significativa.

ABSTRACT
This article presents the steps used in the evaluation of basic education at COC schools in Franca city.
Sets the parameters for self-evaluation through the process of institutional awareness of the people involved from the participation and collective reflection from a report of experiences.

Keywords: COC Franca. education. assessment. institutional self. significant learning.


A avaliação institucional, compreendida como uma das dimensões do processo de desenvolvimento de uma instituição de ensino, comprometida com a sociedade na educação do “ser”, pode ser um instrumento muito valioso. Para isso, é necessário que se estabeleçam critérios para essa avaliação, os quais possam torná-la útil para se conhecer - de forma sistemática - a realidade, a fim de nela intervir de forma responsável e efetiva.
Avaliar demanda, inicialmente, uma definição de posicionamento: “onde” queremos chegar. Portanto, o primeiro passo da avaliação consiste na definição do propósito e dos objetivos da instituição para que se estabeleça por que avaliar.
Assim, definiu-se que o COC Franca deseja construir e manter a qualidade do ensino que oferece à comunidade por meio de uma política educacional que visa a:
• intensificar a prática de reflexão permanente que auxilie os educadores a integrar esforços para a efetivação do compromisso social da instituição;
• resgatar, permanentemente, as contribuições teóricas dos educadores e privilegiar o debate em torno do campo da educação e de sua gestão.
O programa de Avaliação Institucional da Educação básica do Colégio Monteiro Lobato e Dinâmica Espiral-COC Franca objetiva examinar em que medida as ações administrativas e pedagógicas da instituição caminham na direção dessas metas, assim como investigar formas de tornar o programa mais eficiente.
Auto-avaliação Institucional é o “olhar” da instituição sobre si mesma, é o processo de tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de orientar a tomada de decisões no sentido do comprometimento na construção da melhoria da qualidade da educação. A concepção de auto-avaliação institucional do COC Franca busca construir uma perspectiva formativa e emancipadora dentro dos seguintes princípios:
• Conectar (estar “plugado” com a realidade, aprender a conhecer);
• Construir (aprender a fazer, desenvolver habilidades e competências);
• Compartilhar (socializar, aprender a viver juntos);
• Continuar (aprender a ser “eterno” aprendiz);
A partir da concepção de que uma instituição educacional comprometida com sua função social só se constrói com uma gestão democrática, com a participação substantiva dos envolvidos, desenvolvemos um instrumento de auto-avaliação institucional a partir de discussões coletivas em seminários e reuniões de grupos de estudos interdisciplinares.
A avaliação se realiza de forma sistemática ao final de cada projeto e continuamente, por intermédio do exame das devolutivas diárias de auto-avaliação.
Os instrumentos de avaliação são construídos a partir da definição de um conjunto de habilidades consideradas essenciais, formando-se grupos temáticos e interdisciplinares. Para configurar um quadro aproximado da realidade institucional, consideramos diversos fatores e os agrupamos em quatro dimensões de análise:
• dimensão teórica (Referenciais e modelos, aspectos históricos);
• dimensão prática (Profissionais da Educação e Prática pedagógica);
• dimensão tecnológica (Recursos e ferramentas tecnológicas);
• dimensão organizacional (Organização do trabalho, condições físicas e materiais).
O coordenador pedagógico lidera o processo de avaliação, com base nas metas e resultados esperados para aquele ano, expressas em um “Plano de Trabalho”. A formação humana refere-se ao processo de humanização, que é o conhecimento fundamentado nas dimensões política, cultural, simbólica (dos valores e significados), técnica e social da Educação, para a construção da autonomia e emancipação humanas. O eixo da avaliação está centrado nas condições em que é oferecido o ensino, na formação do professor e de suas condições de trabalho, no currículo, na cultura e organização da escola, bem como na postura dos atores educacionais em seu conjunto.
Assim, qualidade de ensino diz respeito à melhoria no processo ensino aprendizagem articulado à socialização com qualidade dos conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos historicamente produzidos. Na elaboração do plano de trabalho consideramos:
• Avaliação contínua professor/aluno com análise de resultados (Fomentar uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados);
• Formação continuada: 4 seminários apresentados pelos professores;
• Organização do plano de metas, institucional e pedagógico.
Os resultados são tabulados e inseridos em um “Gráfico de Rendimento Escolar”. Após serem analisados, traduzem-se em indicadores de ressignificação da prática pedagógica. Dentro dessa análise, há verificação específica de conceitos que não foram apreendidos e nesse sentido a instituição tem como apoio imediato as atividades extra-curriculares e plantão de atendimento presencial e on-line.
Esse modelo é aplicado já há cinco anos, mensal e diariamente. Assim, as dificuldades de aprendizagem são rapidamente trabalhadas, o que permite a continuidade e apropriação de novos conceitos sem prejuízo sequencial.
Semanalmente, há a reunião de novos grupos para decidir como solucionar os problemas eventualmente encontrados ou, dependendo da urgência, o coordenador pedagógico, após análise e escuta do corpo docente, toma as providências que se mostrarem necessárias.
Os resultados da auto-avaliação e as formas de resolver os problemas são compartilhados entre toda a comunidade escolar – direção, coordenação, alunos, professores e pais, que então os discutem.
Devido à visão democrática do COC Franca, os instrumentos de avaliação institucional aplicados têm uma alta eficiência, pois seus resultados, além de serem fruto de estudos conjuntos da comunidade escolar, são aplicados imediatamente na correção de problemas eventualmente identificados. Outro dado importante para a eficiência da avaliação é sua constância, o que permite a intervenção frequente no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, antes que problemas possam se desenvolver e se tornar mais sérios.
Assim, a liberdade que possuímos para dar tratamento mais adequado aos conteúdos curriculares e implementação de métodos de ensino coadunados à nossa realidade são fatores relevantes que garantem, efetivamente, uma avaliação satisfatória, interna e externa, pois, permitem constantemente aos professores ressignificarem suas práticas pedagógicas. A intencionalidade da ação educativa indica que a avaliação está sempre a serviço dessa intencionalidade, cujo campo de atuação é o da aprendizagem significativa.

Planejar por competências utilizando a revista LEGO ZOOM

Leny Pimenta


Ao trabalhar com as revistas LEGO ZOOM você encontrará, no manual do professor, sugestões de planejamento das atividades que estão integradas, interligando o conhecimento, promovendo o desenvolvimento por competências.
Ao ler as histórias, as situações problemas e os desafios das construções, os alunos sentem-se motivados e, é essa motivação que mobiliza os conhecimentos que já possuem (prévios) levando-os em busca de novos conhecimentos.
Lembramos que as competências se desenvolvem sempre em “situações presentes em um contexto” a isso chamamos de “APRENDER FAZENDO, O QUE NÃO SE SABE FAZER” segundo Philippe Meirieu (1998).
Pensando assim o aluno terá um espaço ativo (orgânico) de aprendizagens, além da socialização que ocorre naturalmente na construção do conhecimento de forma afetiva, interativa e prazerosa. Segundo Perrenoud, “A competência para cooperar, que supõe a competência para comunicar, também é construída em função da experiência e de uma prática reflexiva”. Competências são esquemas mentais de caráter cognitivo, sócio-afetivo ou psicomotor, que, mobilizadas e associadas (a “saberes teóricos” (+) experiências), geram um saber fazer. Elas estão ligadas a um saber que construímos internamente.
Sabemos que a meta da educação básica é promover o desenvolvimento pessoal do aluno, tornando-o capaz de tomar decisões ao longo de sua vida e de intervir socialmente, o que o tornará sujeito crítico, capaz de solucionar problemas e tomar decisões, a isso, nomeamos desenvolvimento de aprendizagem por competências. O ser humano aprende a enfrentar desafios através da mobilização de competências frente a problemas significativos para ele. Logo, terão significado os problemas referentes ao seu contexto.
Cada aluno é único, com histórias e “repertório” diversificados (saberes e competências acumuladas pela escolaridade e pelo que a vida lhe ensinou). O conteúdo da revista LEGO ZOOM procura ampliar este repertório, esta rede de conhecimentos que o aluno possui e o leva a mobilizá-los a serviço do seu próprio desenvolvimento.
Por isso, trazer situações significativas, que tenham relações com a vida para o aluno, é contextualizar. É diferente, portanto, de apenas “dar, ou citar exemplos”.
Mas a contextualização, além de ser efetivada pedagogicamente, ou seja, a partir do que tem significado para o aluno, também se realiza numa rede de conhecimentos: conceitos e conhecimentos de determinada disciplina são contextualizados no tempo, no espaço e no próprio universo do conhecimento. É a interdisciplinaridade sendo aplicada.
Uma das metodologias mais pertinentes ao desenvolvimento por competências é a das situações problemas. Nesse sentido a LEGO ZOOM apresenta vários dilemas, para cada faixa etária do fundamental I, possibilitando a expansão e construção de novos saberes.
Além de propiciar, que tal concepção se dê no coletivo, proporcionam a reflexão e o incentivo às práticas de valores, como o respeito às diferenças e a solidariedade. O processo de avaliação contínua é inerente a tal metodologia, promovendo uma análise diferenciada e a auto-avaliação.
Portanto, a LEGO ZOOM busca construir a autonomia intelectual do aluno, para tomada de decisões que é mais do que resolver problemas, pois implica na utilização de raciocínio lógico e de valores, como decidir pelo que é mais justo para ele e para a sociedade.
A multiplicidade de alternativas frente à tomada de decisões está intrinsecamente ligada à ampliação do repertório do aluno, que se dá pela construção de competências.
Esperamos que o aluno, através da mudança efetivada pela aprendizagem por competências, além de compreender melhor o mundo, saibam fazer críticas e contribuam para a mudança social, onde a inclusão e a solidariedade sejam metas renovadas.
A LEGO ZOOM é uma alternativa de desenvolvimento por competências, já que está implicada em uma proposta metodológica de aprender construindo. As atividades são cuidadosamente elaboradas a partir das habilidades que:-
-Envolvem o conhecimento tecnológico e sua operacionalização.
-Possibilitam a analisar criticamente um acontecimento.
-Estimulam o aluno a levantar hipóteses, a formular perguntas.
-Levam o aluno a gerar múltiplas hipóteses.
-Desenvolve no aluno a habilidade de explorar conseqüências para acontecimentos que poderão ocorrer.
-Permitem o desenvolvimento de habilidades comportamentais para se trabalhar em equipe.
-Desenvolve a visão sistêmica, o raciocínio lógico, a capacidade de dedução a partir da análise de fatos.
-Identifica o cenário real e desenvolvem a capacidade de prospecção de novos cenários, eventos.
-Desenvolvem a competência comunicativa; a compreensão leitora; a capacidade de escrever e expressar-se oralmente com clareza.
-Reconhecem e identificam conceitos de diferentes áreas do conhecimento.
-Reconhecem a importância do trabalho em equipe.
-Compartilham idéias e experiências socializando-se naturalmente.
-Estabelecem a relação causa-consequência entre eventos.
-Identificam informações explicita sobre a sequência de eventos ou ações.
E outras...
Concluindo, consideramos o ato de permitir, com que o aluno construa efetivamente seu conhecimento, possibilite o “ato de gestar” novos saberes pelo “fazer”, o que constitui a chamada Educação Emancipatória. Assim sendo, concordo com Meirieu (2002) quando diz que só em reconhecendo a nossa impotência educativa é que encontraremos o verdadeiro poder pedagógico: o de autorizar o outro a assumir seu próprio lugar “fazer-se a si mesmo”, e nesse sentido a LEGO ZOOM propõe uma pedagogia dinâmica e libertadora, através de uma prática reflexiva e emancipatória.

Referências bibliográficas:

PERRENOUD, Phillippe & Thurler, MG. As competências para ensinar no século XXI: A formação dos professores e o desafio da avaliação. Artmed, 2002. Cap.4: O desenvolvimento profissional dos professores: novos paradigmas, novas práticas- Thurler,Mônica Gathe.

MEIRIEU, Philippe- “A Pedagogia entre o Dizer e o Fazer”: A Coragem de Começar- tradução Fátima Murad-Porto Alegre- Editora Artmed – 2002-Conclusão- A aventura continua.
________, Aprender... sim, mas como? 7ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Bibliografia consultada:

PERRENOUD, Philippe – Ensinar:agir na urgência, decidir na incerteza- Saberes e competências em uma profissão complexa- tradução Cláudia Schilling- 2ª. ed. -Porto Alegre-Artmed-2001

terça-feira, 28 de julho de 2009

1º Congresso de Pesquisa em Psicologia e EDUCAÇÃO MORAL na UNICAMP

Sempre buscando novas alternativas para a Educação a Prof.ª Leny Pimenta se fez presente no 1º Congresso de Pesquisa em Psicologia e EDUCAÇÃO MORAL na UNICAMP nos dias 1, 2, e 3 de julho em Campinas.

O tema do Congresso: CRISE DE VALORES OU VALORES EM CRISE trouxe a participação de diversos palestrantes das Universidades Públicas: USP, UNESP, UNICAMP, UFRGS, UEL, UFMS, UFES; diversas Universidades Estrangeiras e Universidades Privadas. Vários assuntos e pesquisas sobre Ética e Educação Moral, foram apresentados nesse congresso: desde a teoria do Juízo Moral da Criança em Piaget, que é maravilhosa, até as “Comunidades Justas” pelo grande Lawrence Kohlberg :- A Moral Judgement Interview, o interessante é que Piaget falava em Juízo Moral e Kohlberg falava sobre o raciocínio moral, daí a trabalhar muito com os dilemas, tipo "case" e dos valores que aparecem em conflitos ao longo desses dilemas: vida/lei; moralidade/consciência/castigo e contrato/autoridade.

Na foto: Prof.ª Leny Pimenta com o Dr. Juan Delval: Juan Delval doutorou-se em filosofia pela Universidade Complutense de Madri. Realizou estudos no Instituto de Ciências da Educação da Universidade de Genebra, onde foi aluno de Jean Piaget e Bärbel Inhelder, entre 1965 e 1967. Ainda fez estudos e pesquisas em outras univesidades: na Universidade da Califórnia, em Berkeley (1974–75; 1980, 1997–1998), Universidade de Brighton (1974), no Massachusetts Institute of Technology e na Universidade de Harvard (1984–85). Atualmente é catedrático de Psicologia Evolutiva e Educação na Universidade Autônoma de Madri. Foi anteriormente Diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação, do Instituto de Ciências da Educación dessa universidade e Coordenador do Programa de Doutorado “Desenvolvimento psicológico e aprendizagem escolar” na U.A.M. Na oportunidade a Profa. Leny conversou com o Dr. Juan Delval e disse que os Professores das Unidades Dinâmica e Monteiro Lobato- COC Franca apresentarão um seminário sobre o seu livro “Aprender na Vida, Aprender na Escola”, que o deixou sorridente.

Nesta foto a Prof.ª Leny Pimenta ao lado do Prof. Dr. Pedro Goergen: possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Nossa Senhora Imaculada Conceição (1968) e doutorado em Filosofia - Ludwig Maximilians Universität München (1975). Atualmente é professor titular da Universidade de Sorocaba e professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, universidade, ética, formação de professores e pós-modernidade. No livro, Ética e Educação ele busca argumentar que “a principal tarefa da escola não consiste na imposição de valores e formas de conduta, mas no fomento em crianças e jovens de uma atitude reflexiva a respeito dos grandes temas ético-morais da contemporaneidade, tendo como perspectiva tanto as exigências individuais quanto as carências e urgências sociais”.


Nessa foto a Prof.ª Leny Pimenta, Dra. Maria S. Stefano Menin (UNESP - P.Prudente), Dr. Lino de Macedo (USP-SP) e Prof.ª Ângela Bonequini (Lego Education-BR).

II Simpósio de Educação - UNESP


A Prof.ª Leny Pimenta discursou sobre: Análise de resultados de avaliações Institucionais para a Educação Básica - Relatos de Experiência.
Esses relatos narram toda trajetória e produção que desenvolveu ao largo de 35 anos de vivências em educação. Apresentou resultados de inovações e desenvolvimento de projetos, assim como avaliação institucional interna e externa.

Feira Internacional de Livros em Buenos Aires

Estiveram presentes na Feira Internacional de Livros em Buenos Aires, nos dias 26 e 27 de abril de 2009, nossa diretora Prof.ª Leny Pimenta acompanhada de sua filha Ana P. Pimenta, da Prof.ª Dirce Faggioni e da Prof.ª Regina C. Brasilino. Um dos pontos importantes dessa feira foi o estande da LEGO Education, onde Leny Pimenta marcou presença como autora da revista de Educação tecnológica LEGO Zoom, agora, traduzida para o espanhol e utilizada por mais de 30 mil alunos na Argentina. Conta Leny que já está previsto o próximo lançamento internacional, que será no México.

Congresso Internacional de Educação














Nossa Diretora Prof.ª Leny Pimenta esteve, recentemente, em um congresso Internacional de Educação onde teve a oportunidade de assistir a conferência do Prof. Dr. Miguel Zabalza, que é Doutor em Psicologia pela Universidade Complutense de Madrid e Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela, onde tem desenvolvido uma intensa atividade docente e de investigação na área do Currículo.















Nesse mesmo evento, a Prof.ª Leny também assistiu à conferência do Prof. Dr. Bernard Charlot, Doutor e livre-docente em Educação pela Universidade de Paris X. Professor Visitante no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFS e Professor emérito em Ciências da Educação da Universidade de Paris 8. Escreveu treze livros, organizou mais cinco, publicou muitos artigos e capítulos em outros livros. Esses livros foram publicados ou traduzidos na França, no Brasil, na Espanha, na Grécia, na Itália, no Uruguai. Entre essas obras, cabe destacar “Relação com o Saber”, “Formação dos Professores” e “Globalização” (ARTMED, 2005). Foi também Consultor da UNESCO-Brasil. Foi Presidente da Associação Francesa dos Professores e Pesquisadores em Educação (1990-1996). É membro do Comitê Internacional do Fórum Mundial da Educação, do qual é um dos fundadores.Realiza estudos sobre a relação com o saber, relação com a escola e assuntos referentes à territorialização das políticas educativas. Para o educador, o maior desafio que se coloca é que a educação não perca o seu sentido de humanização e de singularização do ser humano. Caso contrário, alerta que podemos viver numa barbárie.

XX SEMANA DE LETRAS na UNESP de São José do Rio Preto - setembro/2008


Prof.ª Leny Pimenta ao lado da Prof.ª Dra. Leda Verdiani Tfouni (graduada em Letras Anglo Germânicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1964), Master Of Arts In Language Acquisition - University of California (1979) e doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1984). Livre-docente pela USP. Atualmente é professora titular da USP. Tem estágio de pós-doutorado na Université Livre de Bruxelles, na Universitá degli Studi (Bologna), e na Université Paris III (Sorbonne-Nouvelle). Realiza pesquisa na área de Análise do Discurso em interface com a psicanálise lacaniana. Eixos temáticos: letramento e autoria, discurso pedagógico, narrativas orais e subjetividade, genéricos discursivos (slogans, máximas, provérbios), na XX SEMANA DE LETRAS na UNESP de São José do Rio Preto/setembro/2008.

Revista de Cinema LEGO Infantil


No dia 26 de setembro/2008, a Profa Leny Pimenta (autora da 1ª revista de Cinema LEGO infantil) ao lado das coordenadoras do Stop Motion de Paulínia, maior escola de animação do mundo, Prof.ª Silvia e Prof.ª Alexandra, no momento da capacitação.

Projeto Social "Bloco a bloco o Brasil que queremos" - Grupo LEGO®



















No dia 3 de setembro, na Galeria de Arte do SESI, em São Paulo, entre mais de uma de centena de empresários do setor educacional brasileiro, Leny Pimenta participou do lançamento oficial do projeto "Bloco a Bloco o Brasil que queremos", da LEGO®. Neste evento, Leny assinou um dos blocos que compôs a maior bandeira do Brasil construída em Lego da história.O projeto beneficiará, com material e treinamento de pessoal, 250 instituições do terceiro setor, que atendem crianças e jovens em situação de vunerabilidade sócioeconômica.

Leny Pimenta e o Presidente da Lego® - Kjeld Kirk Kristiansem


Leny Pimenta na BOOKEXPOAMERICA, em Los Angeles.




Nos dias 29 e 30 de maio de 2008, esteve presente na maior feira de livros e autores do mundo, a BOOKEXPOAMERICA, em Los Angeles, na Califórnia/USA, nossa diretora Leny Pimenta, acompanhada pela diretora financeira da LEGO education/Brasil, Prof.ª Mônica A. Ribeiro Caon, e da Prof.ª Dirce Faggioni.

Sempre atenta ao mercado editorial, nossa diretora certamente trará novas idéias, que serão compartilhadas com funcionários, Professores e Coordenadores do COC Franca.

Conclusão da Pós Graduação em Construtivismo


Conclusão da Pós graduação em Construtivismo na Educação pela UAM/FLACSO(Universidade Autônoma de Madri e Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais de Buenos Aires).

Para nós, do COC Franca, é motivo de orgulho o desempenho de nossa Diretora Presidente Leny Pimenta, quanto a sua incansável busca por novos caminhos na Educação, sempre se atualizando. Na foto acima, ela está ao lado da notável educadora argentina, autora de diversos livros, Dra. Délia Lerner, Assessora de Órgãos Governamentais e Instituições Particulares na Espanha e em vários países da América Latina. É também Professora de Graduação e de Mestrado nas Universidades de Buenos Aires e La Plata.

2007- FLACSO (Buenos Aires)


Diretora Leny Pimenta ao lado do Prof. Dr. Mário Carretero, psicólogo espanhol da Universidade Autônoma de Madri e pesquisador da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, de Buenos Aires, juntamente com mais dois professores amigos e concluintes também da pós-graduação em Enseñanza de las Ciencias Sociales: Construcción del Conocimiento y Actualización Disciplinar.

2007- Congresso Internacional de Educação


Diretora Leny Pimenta ao lado do sociólogo suíço Philippe Perrenoud, Prof. Dr. da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidadede de Genebra. Perrenoud é um dos educadores mais conhecidos mundialmente por suas obras e por suas idéias sobre competências para ensinar e sobre avaliação.

Prof.ª Leny Pimenta - uma educadora a frente do seu tempo...

Uma história de vida dedicada à educação, uma mulher destemida que ultrapassou barreiras e limites para realizar seus sonhos. De comportamento inquieto e espírito obstinado, nunca desistiu dos seus projetos, aprendeu muito na luta do dia-a-dia e reverteu situações desanimadoras em grandes oportunidades, alavancando novas possibilidades de crescimento. Influenciada pela corrente pedagógica dos grandes precursores da chamada “Escola Nova” procurou sempre dar um sentido mais amplo de humanidade em todas as suas ações. Vamos encontrar esse dinamismo em suas obras publicadas como o “Conte outra vez”, nos 32 volumes da revista LEGO ZOOM para desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, hoje adotada nas redes de ensino público e privado no Brasil. Da mesma forma, uma opção consciente e idealista na elaboração de uma proposta pedagógica, hoje publicada em mais de 60 volumes, através dos eixos temáticos com redes de conexões entre as áreas do conhecimento para o Sistema COC de Ensino. Atualmente é diretora das Unidades do COC em Franca e Pedregulho, conferencista em nível nacional e internacional. Seus anseios e sonhos não param, os desafios constituem verdadeiras molas propulsoras para novos empreendimentos, aguardem, pois certamente novidades ela apresentará para Franca, que ama tanto, nos próximos anos...
Diz Leny- Jamais teria conseguido qualquer coisa sem a fé em Deus, que me enche de inspiração e coragem e sem o apoio, incondicional da minha família e amigos de sempre...
As fotos abaixo falam sobre sua trajetória desses últimos anos...

Foto com Prof. Dr. Leonardo Levinas, que pertence à comunidade internacional de Física, em Buenos Aires/2004.

Seminário de astronomia e desenvolvimento de novas tecnologias -Dr. Leonardo Levinas – FLACSO (Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais) Buenos Aires – Prof.ª Dirce Faggioni e Leny Pimenta.

Prof.ª Leny Pimenta autografando a revista Lego Zoom para a rede Expoente em Curitiba/2004.

Rede Expoente - Curitiba/2004

Billund - Dinamarca/2002 – sede da LEGO

Boston - EUA - Universidade de Tufft-Peter, Engenheiro responsável pelo RCX, juntamente com Dr. Eraldo Tinoco - vice governador da Bahia (2005 )- Marcos Wesley – Presidente Edacom Brasil - Monica Amorim – Vice-Presidente Edacom Brasil – Leny Pimenta -Diretora pedagógica Edacom Brasil.
Campeonato Nacional de Robótica - Equipe COC/Franca - 2º Lugar em missões - 2005

Palestra - Feira EDUCAR – 2004 (Brasil)

Projeto de Educação Tecnológica – Estado da Bahia – 2002 - Leny Pimenta - Supervisora Pedagógica do Programa de implantação na rede pública do estado.

Leny Pimenta - Palestrante no Seminário Nacional de Transporte / SABESP-2003

Congresso Internacional - Perrenot

Leny Pimenta - Feira Internacional de Livros-Buenos Aires - 2004

Feira Internacional de Livros - Stand Espanha – 2004 - Buenos Aires

Mostra do artista plástico Beto Monteiro - COC/Franca/2004

Boston-MIT - Leny Pimenta ao lado da Prof.ª Lea Fagundes e do cientista (pai do construcionismo) Saymour Papert.

MIT (Massassuchet Institut of Technology) Leny Pimenta /Saymour Papert

Lançamento do projeto de Educação Tecnológica – Curitiba – 2003 – PEter Daling – Dinamarca – Lisbett – Dinamarca - Pedagogas da SEC/Curitiba / Monica Amorim - Edacom Brasil / Leny Pimenta - Edacom Brasil.

Rede Pitágoras – Leny Pimenta – autografando – Curitiba – 2004

Rede Pitágoras - Curitiba - autografando - Leny Pimenta - 2004

Aqui no curso de Pós-Graduação (Universidade Autônoma de Madri, em conjunto com a Universidade Latina Americana de Ciências Sociais de Buenos Aires) com a Dra. Delia Lerner (2005).

Palestrante na Semana da Educação da UNICAMP em outubro de 2005/Campinas. Tema “Um olhar para as relações Interpessoais e Intrapessoais”.
Palestrante para a turma do MBA Fundace (USP – FEA - Rib. Preto) curso de Administração de Empresa, tema: Integrando e Interagindo (março de 2006).

Presença na Feira Internacional de Livros em Buenos Aires – Abril de 2006.

Homenagem da Câmara Municipal de Franca - dia 18 de abril de 2006 - Título de Cidadã Francana. Presença do Prof. Pasquale Cipro Neto e da turminha do Sítio do Picapau Amarelo.